E o que vocês trouxeram para casa eu dissipei com um sopro (Ag 1.9)
O sopro de Deus faz e desfaz, cria e “descria”.
Tudo começou com o sopro de Deus: aquele homem formado do pó da terra só abriu os olhos, só se pôs de pé e só começou a lavrar a terra depois que o Senhor “soprou em suas narinas o fôlego de vida” (Gn 2.7). Tudo vai terminar com o sopro de Deus: o mal só vai acabar quando o Ramo de Jessé (o Senhor Jesus Cristo) der cabo aos ímpios “com o sopro de sua boca” (Is 11.4) e quando o mesmo Jesus matar “o homem do pecado” (o diabo) também “com o sopro de sua boca” (2 Ts 2.3, 8).
O sopro de Deus assusta.
O sopro de Deus impõe respeito.
Numa de suas aparições aos discípulos depois de ressurreto, Jesus soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo” (Jo 20.22).
O sopro de Deus é tão importante que, se Ele o retirasse, “a humanidade pereceria toda de uma vez, e o homem voltaria ao pó” (Jó 34.14,15). O sopro do Senhor nada mais é que a imagem de sua total soberania sobre tudo e sobre todos.
Cultivarei minha total dependência de Deus, pois se Ele retirasse de mim o seu sopro, eu estaria morto!
Retirado de Refeições Diárias com os Profetas Menores (Editora Ultimato, 2004).
sexta-feira, 29 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
O que fazer quando não sabemos o que fazer?
Durante o feriadão estivemos reunidos em um acampamento da família. Foi um tempo muito especial. Vivemos igreja como no começo da CPA (Comunidade Presbiteriana de Aracaju). Comunhão gostosa, diversão, aprofundamento dos relacionamentos e uma palavra abençoada sendo ministrada. Esteve conosco um amigo de BH, Wilton Cação. Ontem, na CPA ele trouxe a última palavra baseada em 2 Crônicas 20.
A história é conhecida. Nos dias do rei Josafá, amonitas, moabitas e o povo de Seir resolveram subir contra Judá. A multidão era tão grande que ninguém via saída para aquele momento de tamanha tribulação.
Josafá resolveu orar a Deus e pedir ajuda àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que pedimos ou pensamos. O resultado foi uma vitória miraculosa, sem que ninguém precisasse fazer coisa alguma.
Dois versículos do texto foram destacados ontem, o verso 12
Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti.
E o verso 17
tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará,
O primeiro verso traz parte da oração de Josafá e o segundo, parte da resposta de Deus. Nós oramos e Deus responde. Essa é a realidade bíblica. Josafá orou e Deus agiu.
Como naqueles dias, muitas vezes estamos enfrentando dificuldades muito grandes e as reações presentes no povo de Judá, por vezes, são as mesmas em nós. O que fazer, então, quando não sabemos o que fazer?
1. Se "não há força para resistirmos" a esse momento difícil, a palavra de Deus é "tomai posição". A ideia é de adoração. Como Jó que perdeu tudo em um só dia. Não tinha forças para resistir e resolveu simplesmente adorar a Deus. Josafá resolveu adorar a Deus e aguardar dEle uma ação humanamente impossível. Está sem forças para enfrentar o problema? Tome posição, adore a Deus.
2. Se não sabemos o que fazer, então "ficai parados". A coisa mais difícil que existe é aguardar que Deus faça. Nós não gostamos de ficar parados. Queremos achar uma resposta de qualquer maneira. Existem momentos que precisamos aprender a esperar que Deus dê um novo comando.
3. Se os nossos olhos estão postos em Deus, então veremos o salvamento que o Senhor dará. Deus deu uma vitória tremenda a Judá. Ninguém precisou lutar e os exércitos foram derrotados. Além disso, durante três dias eles recolheram despojos da conquista. Ponha os seus olhos em Deus, confie nele e você verá o que ele é capaz de fazer.
Foi essa a última palavra compartilhada pelo Wilton entre nós. Valeu muito. Já estou com saudades do nosso acampamento da família.
Uma boa semana pra você.
A história é conhecida. Nos dias do rei Josafá, amonitas, moabitas e o povo de Seir resolveram subir contra Judá. A multidão era tão grande que ninguém via saída para aquele momento de tamanha tribulação.
Josafá resolveu orar a Deus e pedir ajuda àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que pedimos ou pensamos. O resultado foi uma vitória miraculosa, sem que ninguém precisasse fazer coisa alguma.
Dois versículos do texto foram destacados ontem, o verso 12
Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti.
E o verso 17
tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará,
O primeiro verso traz parte da oração de Josafá e o segundo, parte da resposta de Deus. Nós oramos e Deus responde. Essa é a realidade bíblica. Josafá orou e Deus agiu.
Como naqueles dias, muitas vezes estamos enfrentando dificuldades muito grandes e as reações presentes no povo de Judá, por vezes, são as mesmas em nós. O que fazer, então, quando não sabemos o que fazer?
1. Se "não há força para resistirmos" a esse momento difícil, a palavra de Deus é "tomai posição". A ideia é de adoração. Como Jó que perdeu tudo em um só dia. Não tinha forças para resistir e resolveu simplesmente adorar a Deus. Josafá resolveu adorar a Deus e aguardar dEle uma ação humanamente impossível. Está sem forças para enfrentar o problema? Tome posição, adore a Deus.
2. Se não sabemos o que fazer, então "ficai parados". A coisa mais difícil que existe é aguardar que Deus faça. Nós não gostamos de ficar parados. Queremos achar uma resposta de qualquer maneira. Existem momentos que precisamos aprender a esperar que Deus dê um novo comando.
3. Se os nossos olhos estão postos em Deus, então veremos o salvamento que o Senhor dará. Deus deu uma vitória tremenda a Judá. Ninguém precisou lutar e os exércitos foram derrotados. Além disso, durante três dias eles recolheram despojos da conquista. Ponha os seus olhos em Deus, confie nele e você verá o que ele é capaz de fazer.
Foi essa a última palavra compartilhada pelo Wilton entre nós. Valeu muito. Já estou com saudades do nosso acampamento da família.
Uma boa semana pra você.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Em busca de uma espiritualidade sadia
Algo que me chama a atenção é encontrar alguém que cultiva uma espiritualidade sadia. Espiritualidade que falo aqui tem o sentido de devoção, intimidade com Deus. Essa aproximação de Deus é uma necessidade na nossa vida. Nele nós somos completos.
Jesus gostava muito de ensinar através de parábolas e uma delas trata dessa aproximação de Deus, da busca pela espiritualidade. Em Lucas 18, a partir do versículo 9, Jesus conta a parábola de um fariseu e de um cobrador de impostos.
O Publicano (cobrador de impostos) era alguém que tinha uma franquia da coleta de impostos de uma determinada área cujos impostos ele ficava encarregado de arrecadar. Havia um contrato entre o juiz e o publicano, com vigência de anos, no qual vinha especificada a cota que o coletor teria de entregar anualmente ao governo romano. Geralmente, o detentor da franquia cobrava ao povo valores bem superiores aos estipulados na quota. Eles eram judeus que esmagavam os próprios irmãos com roubos dos mais terríveis.
Os Fariseus formavam um grupo de cerca de 6000 homens que tinha muito poder na sociedade, principalmente pelo estilo de vida séria que levavam. Aguardavam com entusiasmo a vinda do Messias, mas infelizmente estavam tão firmes em suas idéias preconcebidas a respeito dele que, quando ele veio, não o reconheceram. Estavam sempre querendo aprimorar as leis de Deus. Achavam que obedecer a Deus consistia principalmente em observar todos os detalhes dela, e não em amar.
Os dois saíram de casa em busca de uma aproximação de Deus. Foram ao templo orar. Chegando lá, o fariseu ficou em pé orando de si para si mesmo destacando todas as suas qualidades esprituais e práticas religiosas, desprezando os demais "pecadores". O cobrador de impostos ficou distante de todos sem coragem sequer de erguer os olhos ao céu e só conseguiu dizer uma frase: "Tenha pena de mim Senhor, o pecador". Jesus conclui a parábola dizendo que o publicano desceu de lá justificado, perdoado por Deus e aceito em sua presença. Porque quem se exalta diante de Deus é humilhado e quem se humilha diante de Deus é exaltado.
Apesar de serem tão diferentes em idéias e comportamentos diários, existem algumas semelhanças entre esses dois homens: Eram homens que sabiam onde, como e quando deveriam buscar ao Senhor – v.10a - Estavam no templo, no local de oração. Ali as orações tanto eram feita em público, como em particular. O propósito daqueles homens era um só – estar com Deus, conversar com ele; Eram homens que entendiam da necessidade de se ter vida de oração – “com o propósito de orar”; Eram homens com convicções teológicas fortíssimas - Sabiam que Deus ouvia as orações e que somente a ele poderiam orar; Eles Faziam parte da mesma comunidade - Apesar de um ser de um grupo religioso diferente do outro, os dois eram judeus. Estavam firmados na mesma aliança e faziam parte da mesma comunidade; Eram homens que iam além das exigências da lei - O fariseu, como ele mesmo dizia, fazia mais do que aquilo que era exigido na sua lei pois jejuava uma vez a mais e dava o dízimo até daquilo que não era dizimável. O publicano, como todos, sempre cobrava mais do que era devido ao povo; Eram homens sinceros acerca de si mesmos - Tudo que o Fariseu e o Publicano diziam a respeito de si mesmos era verdadeiro. Eles não estavam mentindo.
Mas quando se trata de uma busca pela espiritualidade, as diferenças entre os dois são evidenciadas e Jesus mostra essas diferenças:
1. Um enxergava muitas qualidades em si mesmo enquanto o outro sequer conseguia se olhar. O Fariseu ressaltava o quanto investia na sua vida devocional e na sua vida religiosa. O Publicano, por sua vez, não conseguia nem fazer o óbvio, olhar para cima, encarar Deus de frente.
2. Um estava claramente sob grande convicção de santidade, enquanto o outro de pecado. Um abria o peito expondo as suas vantagens religiosas, enquanto o outro batia no peito expondo a sua verdadeira identidade. Perceba que o publicano se põe distante, não se sentindo digno sequer de orar perto de alguém (v.13).
3. Um era algo por fora, mas diferente por dentro, enquanto o outro era por fora o que era por dentro. Nas atitudes exteriores o Fariseu era exemplar, talvez entre os mais piedosos de Israel, mas o seu coração e atitudes demonstram aspectos diferentes dentro de si. O Publicano por sua vez só conseguia dizer “eu sou o pecador”.
4. Um voltou pra casa diferente, justificado por Deus, enquanto outro voltou pra casa pior do que quando chegou – v. 14 - O Publicano voltou para casa justificado, contado como justo, inocentado dos seus pecados.
Pensando na nossa busca pela espiritualidade, ou seja, aproximação e intimidade com Deus, algumas aplicações podem ser retiradas do texto:
1. Fica claro que não existe santidade dissociada dos relacionamentos interpessoais. Se você tem se "aproximado" de Deus e se afastado das pessoas por se achar mais espiritual que elas você não entendeu ainda o que é espiritualidade.
2. Nem sempre a forma como avaliamos a nossa espiritualidade define quem exatamente somos diante de Deus. Se você quer saber quem é você diante de Deus veja como você define aqueles que ainda não tiveram um encontro pessoal com Jesus e estão afundados em pecado. Tanto eles como você necessitam da graça de Deus. Todos nós somos pecadores. A única diferença é que já fomos perdoados por Deus. O nosso maior desejo deve ser que todos sejam por Deus perdoados.
3. Conhecimento bíblico e práticas religiosas não encontram aceitação da parte de Deus se o coração não está transformado.
4. Intimidade com Deus sempre revela a santidade do Senhor e o pecado humano (somos indignos de estar na presença de Deus, mas a Sua graça nos concede esse privilégio). Quanto mais nos aproximamos de Deus, mas percebemos que precisamos da sua ajuda para moldar as nossas vidas.
5. O padrão do Reino é diferente do padrão do mundo. No mundo, quem se humilha é tolo e quem se exalta é o bom. No Reino quem se humilha é por Deus exaltado, quem se exalta não pode ficar em Sua presença.
O texto continua relatando um acontecimento. Alguns pais trouxeram crianças para serem abençoadas por Jesus e os discípulos tentaram impedir. Jesus pediu que as crianças se aproximassem e trouxe uma lição que fecha o tema proposto na parábola. Se queremos nos aproximar de Deus e vivenciar uma espiritualidade saudável precisamos ser como uma criança. Quer conquistar o coração de Deus, seja como uma criança (v.15-17). Crianças confiam, entregam-se por completo, são dependentes, são sinceras, são o que são.
Toda espiritualidade que arranca de nós a humanidade deve ser questionada. Espiritualidade sadia nos torna mais humanos. E quanto mais humanos somos, mais estamos no caminho da intimidade com Deus.
Uma semana de paz pra você
Ricardo
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Perdão não é opção
Em Mateus 18:21-35 Pedro procura Jesus para saber algo a mais sobre o perdão. Ele estava indignado com o incidente do templo onde foi cobrado do imposto devido a todo praticante religioso da época. Mais ainda, o pagamento de Jesus foi questionado também. Pedro pergunta se perdoar alguém sete vezes seria o suficiente. A resposta de Jesus o impressiona: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. A fim de enfatizar a necessidade de perdão ilimitado, Jesus conta a parábola do servo não misericordioso. Uma parábola simples, mas com lições preciosas sobre o perdão. Um homem devia a um rei 10 mil talentos e foi perdoado. Ao sair encontra alguém que lhe deve 100 denários e não consegue perdoar essa dívida. A proporção era de alguém perdoado em 10 milhões de dólares não conseguindo perdoar alguém que lhe devia 20 dólares. A lição final deixada por Jesus é clara. Se você não perdoa, não pode também ser perdoado por Deus. Perdão não é opção. É a regra da vida cristã.
Antes de mostrar esses detalhes do texto, será interessante compartilhar um pouco sobre dúvidas que surgem quando lidamos com o tema PERDÃO. O Pr. Mark Driscoll compartilha ideias básicas sobre o que perdão não é. Segundo ele, não estamos perdoando quando aprovamos ou diminuímos o peso do pecado cometido. Não podemos dizer: “Está tudo bem. Ninguém é perfeito. Todos nós cometemos erros.” Também não estamos perdoando alguém quando silenciamos diante do pecado. Se seu filho erra e você não o confronta – isso não é perdão. Perdão muitas vezes deve incluir confronto e repreensão. Ele frisa também que não estamos perdoando quando tentamos negar o erro. Perdão não é negar que pecaram contra você. Uma outra afirmação é que perdão não significa esperar por um pedido de perdão. Algumas pessoas vão continuar no seu caminho de destruição, rebeldia e tolice. Vão ser teimosas, religiosas e cheias de justiça própria. E elas nunca vão confessar ou admitir. Perdão também não é esquecer. Você não pode perdoar e esquecer. Se você foi estuprado, molestado, abandonado, agredido, abusado, enganado, traído, mentiram a seu respeito... Esquecer? Você não pode esquecer. É impossível. Outra verdade é que perdoar não é parar de sentir dor. Só porque ainda dói, não significa que você falhou em perdoar. Alguns sofreram coisas terríveis. E só em pensar nessas coisas, muita dor vem à tona. Perdão não acontece só uma vez. Perdão também não é negligenciar a justiça. Você pode perdoar uma pessoa, mas testemunhar contra ela no tribunal. Mais ainda, perdão não é confiar. A confiança é construída devagar, mas é perdida rapidamente. E, por fim, perdão não é reconciliação. Nem sempre continuaremos juntos uma caminhada e isso não significa que não houve perdão. O perdão não acontece só quando há reconciliação. São necessárias duas pessoas para a reconciliação. Se a outra pessoa não admite que fez algo errado, por mais que você perdoe, não haverá reconciliação.
O que é o Perdão, então? É parar de culpar alguém por alguma ofensa ou de ter ressentimento contra o ofensor. É cancelar ou anular uma dívida. David Stoop e James Masteller afirmam: “Perdoar, enquanto ato, implica na deliberação de abrir mão de uma dívida emocional contra outrem. Enquanto processo, implica em trabalharmos nossas reações interiores até que a ofensa cometida deixe de ter importância para nós. O perdão é fruto de uma decisão, não de um sentimento. Primeiro tomamos a decisão de perdoar, e só depois é que sentimos que já perdoamos”.
No texto de Mateus Jesus conta a Pedro uma história e em cada detalhe lições podem ser tiradas. As implicações da falta de perdão são muito claras. Vejamos então:
1. Não existem limites para o perdão – v.21,22a - Quando ele diz setenta vezes sete está afirmando que não há limites. Mesmo que alguém peque contra você 490 vezes ao dia, você deve perdoar.
2. Todos nós prestaremos contas a Deus das nossas “dívidas” pessoais – v.23 - Isso pode ser visto no momento em que o devedor é chamado para prestar contas diante do rei. Todos nós prestaremos contas a Deus dos relacionamentos partidos.
3. A nossa dívida diante de Deus é impagável, mas mesmo assim fomos perdoados – v.24 - a dívida daquele servo jamais poderia ser paga, por mais que ele dissesse que pagaria. Assim era a nossa dívida diante de Deus. Foi necessário que Jesus viesse e morresse em nosso favor.
4. Dívidas pessoais trazem sérias implicações familiares. O mesmo se aplica a relacionamentos – v.25 - o não pagamento ocasionou a possibilidade de prisão de todos os seus familiares. Relacionamentos partidos podem afetar a nossa família. Às vezes levamos muito azedume para os nossos lares porque estamos magoados.
5. Normalmente queremos usufruir da graça e perdão de Deus, mas relutamos em repartir essa graça e perdão a quem nos ofendeu – v.28 - o servo foi perdoado, mas relutou em perdoar o próximo. Não somos assim também?
6. Ausência de perdão sempre provoca reações negativas em um ambiente – v.31 - a reação dos outros empregados ao ver a falta de misericórdia daquele que foi perdoado foi de indignação. Não tem jeito, ausência de perdão traz sentimentos ruins a um ambiente.
7. As nossas atitudes contra o nosso próximo sempre chegarão ao trono de Deus, quer queiramos ou não – v.31 - assim como a atitude daquele servo chegou aos ouvidos do rei, as nossas também chegam diante de Deus e não precisa que ninguém conte nada.
8. Receber o perdão de Deus e passar esse perdão adiante são duas coisas que sempre vêm juntas - v.35 - nesse caso Jesus é claro. Se você não perdoar, não espere o perdão de Deus. A oração do Pai Nosso é muito clara.
Eu imagino a reação de Pedro depois de ouvir tudo isso. Jesus contou uma história com várias lições para dizer a Pedro - Perdão não é uma opçao. Você precisa entender que perdão é uma necessidade. Você deve perdoar sempre, por mais que lute contra isso.
A gente pode relutar muito diante desse tema. As lembranças mexem com as nossas emoções e muita dor vem à tona quando lembramos de fatos ocorridos. Mas ninguém se sente bem enquanto guarda mágoas no coração. O perdão nos liberta. Pedro precisava ficar livre e a melhor maneira de ficar livre é PERDOANDO.
Não lute contra o PERDÃO. Guarde no seu coração - PERDÃO NÃO É OPÇÃO, MAS QUALIDADE DE VIDA.
Uma boa semana
Ricardo
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