segunda-feira, 14 de março de 2011

“RECONHECERAM QUE ELES HAVIAM ESTADO COM JESUS”


Naqueles dias, quando Pedro e João estavam indo ao templo para orar, algo surpreendente aconteceu – Atos 3 - um aleijado foi curado e uma multidão veio buscar uma resposta para tudo o que estava acontecendo. A mensagem de arrependimento foi pregada e o evangelho simples foi anunciado. O resultado disso foi o acréscimo de quase cinco mil novos membros a igreja. Como tudo começou? Através de homens que estiveram de fato com Jesus. Tudo começou com Pedro e João. O Sinédrio não era a delegacia naquela época, mas era o centro de toda decisão religiosa, pois todas as autoridades religiosas estavam ali. Eles não aceitavam a pregação, nem tampouco a ressurreição do Jesus de Nazaré. Mas eles não puderam negar que aqueles homens estiveram com Jesus.

As pessoas olham para você e chegam à conclusão que você é alguém que anda com Jesus? Precisamos ser conhecidos na nossa cidade como homens e mulheres que estiveram com Jesus.

Pensando no texto de Atos 4, algumas marcas de alguém que anda com Jesus estão presentes na vida de Pedro e João. Os religiosos e todo o povo não tinha como negar que aqueles dois tinha sido companheiros íntimos de Jesus.

Vejamos, então:

1. Tinha a coragem para servir e seguir Jesus em qualquer lugar e a qualquer preço. As autoridades prenderam os dois, mas ficaram admiradas com a coragem dos mesmos. Para eles, não havia obstáculos. Por mais que problemas e dificuldades surgissem, eles continuavam firmes como servos.

2. Não se destacaram pelo conhecimento intelectual ou posição social, mas pela sabedoria e autoridade. Não eram os "caras" da época, mas a sabedoria e a autoridade espiritual eram marcantes. Podemos ser homens de verdade nos nossos dias independente da nossa condição intelectual ou status social. Não estou afirmando que o conhecimento intelectual ou a posição social não possam estar presentes, mas afirmo que não é a intelectualidade nem o status que determinam a intimidade de alguém com Jesus.

3. Possuíam uma vida onde o poder manifesto de Deus não podia ser negado. Imagine você ser reconhecido pela sociedade como alguém que é usado por Deus para abençoar vidas. Saber que Deus recebe toda a glória e você é visto como um instrumento nas suas mãos!

4. Não faziam concessões, preferindo a honra e aceitação dos homens, porque o que lhes importava era agradar a Deus. Para eles, a relação com Deus era inegociável. Eles sabiam a quem serviam e não tinham como construir uma vida em função dos homens. Importava, antes de tudo, agradar sempre a Deus.

5. Não conseguiam parar de falar de Jesus. Sabe o que é isso? Ter prazer em compartilhar com os outros o que Jesus fez na nossa vida. Naqueles dias o Sinédrio ordenou que eles se calassem e eles pediram a Deus mais coragem para anunciar Jesus. Hoje as pessoas clamam por uma palavra de conforto e paz e nós nos calamos.

6. Buscavam mais e mais a capacitação do Senhor para que o poder de Deus continuasse se manifestando. Isso era sede de Deus. Gente que sabia que Deus quer e pode fazer muito mais. É gente cansada da mesmice. Até aonde vai a nossa sede por Deus e por sua manifestação poderosa no nosso meio?

7. Eram homens e mulheres de oração. Quem esteve com Jesus é gente que quando ora “o céu se move, o inferno treme e algo novo acontece na terra” (Pr. Jeremias).

8. Eram homens e mulheres cheios do Espírito Santo. Quem esteve com Jesus entendeu a ordem dele: “Eu lhes envio a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto”. Lc 24:49

Será que essas características estão presentes em nós? Podemos afirmar que andamos em intimidade com Jesus? As pessoas olham para a nossa vida e afirmam "lá vai alguém que é companheiro de Jesus"?

Que Deus nos acorde e que tenhamos no coração a mesma disposição presente na vida dos discípulos, ou seja, não há um outro que seja maior do que Ele.

Boa semana

Ricardo

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